sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Leis Estranhas - Algumas das leis mais bizarras do mundo!

Não sei se é verdade ou mais um boato repassado infinitamente pela internet, mas recebi esse e-mail do digníssimo cidadão penapolense Edgar Pavão, e aqui o reproduzo para sua diversão. :-)* França-
Entre as 8 da manhã e as 8 da tarde 70% das músicas tem de ser de artistas franceses.-É proibido beijar alguém no metrô.-
É proibido batizar um porco com o nome de Napoleão.-
É proibido fotografar políciais e suas viaturas inclusive quando saiam em segundo plano.*

Alemanha-
Uma almofada pode ser considerada como uma arma passiva.-
É proibido andar de máscaras pela rua.-
Em qualquer escritório há de se poder ver pelo menos parte do céu.*

Dinamarca-
Tentar escapar da prisão não é ilegal, no entanto, se for pego terá que cumprir o resto da condenação.-
Ninguém pode pôr em movimento seu veículo se há alguém embaixo dele.-
Os restaurantes não poderão cobrar pela água a não ser que não esteja acompanhada com algo mais, como gelo ou uma fatia de limão.*

Suiça-
Se você deixar as chaves dentro do carro com a porta destravada, será multado.*

Chicago-
É proibido comer num lugar que esteja pegando fogo.*

Tulsa, Oklahoma-
É contra a lei abrir uma garrafa de soda sem a supervisão de um engenheiro graduado.-
É ilegal que o dono de um bar permita que alguém finja ter sexo com um búfalo.-
Os cães devem ter uma permissão assinada pelo prefeito para reunir-se em grupos de três ou mais numa propriedade privada-
É ilegal pôr uma pessoa hipnotizada numa vitrine.*

Libano-
Os homens podem legalmente ter relações sexuais com animais, sempre que forem fêmeas. Ter relações sexuais com machos pode ser castigado com a morte.*

Indonésia-
A pena para a masturbação na Indonésia é a decapitação.*

China, Hong Kong-
Uma mulher enganada pode legalmente matar seu marido adúltero, mas deve fazê-lo só com suas mãos. Em contrapartida, a mulher adúltera pode ser morta de qualquer maneira por seu marido.-
É ilegal inscrever-se na Universidade, a não ser que você seja inteligente.*

Israel-
É proibido meter o dedo no nariz aos sábados.-
Em Haifa é proibido levar ursos à praia.*

Tailândia-
Se pegam você atirando um chicle no chão recebe uma multa de 600 dólares e se não pode pagar será preso.*

Camboja-
É proibido o uso de pistolas de água para as celebrações de passagem de ano. não outras datas comemorativas não tem problema.*

Cingapura-
É proibida a venda de chiclete.-
É proibido que homossexuais vivam no país.-
O sexo oral é proibido a não ser que realize-se como entretenimento.-
A pornografia é também proibida.*

Guam-
Há homens em Guam cujo único emprego, bem pago diga-se de passagem, é viajar pelo pais para deflorar virgens. A razão é que pelas leis de Guam, é proibido que as virgens se casem.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

criança é sempre especial

Gente, olha que gracinha os bilhetinhos dos italianinhos ao Gesù Bambino!!!
O jornal italiano Corriere della Sera publicou em sua ediçãoeletrônica de fim de semana uma enquete muito divertida. Trata-se de opinar sobre o relacionamento das crianças Italianas com o Menino Jesus. Os leitores devem escolher entre frases tiradas do livro: "CaroGesù: la giraffa la volevi proprio così o è stato un incidente?" (Querido Jesus, a girafa você queria assim mesmo ou foi um acidente?), recém-lançado pela editora Sonzogno. É uma amostra do que elascostumam escrever nas redações da escola, nas aulas de catecismo e embilhetinhos de final de ano. Na Itália, o Papai Noel não toma conta do imaginário infantil e Gesù Bambino é um poderoso concorrente do bom velhinho nórdico." Querido Menino Jesus, todos os meus colegas da escola escrevem parao Papai Noel, mas eu não confio naquele lá. Prefiro você." (Sara) "Querido Menino Jesus, obrigado pelo irmãozinho. Mas na verdade eu tinha rezado pra ganhar um cachorro." (Gianluca)"Querido Jesus, por que você não está inventando nenhum animal novonos últimos tempos? A gente vê sempre os mesmos."(Laura) "Querido Jesus, por favor, ponha um pouco mais de férias entre o Natal e a Páscoa. No meio, agora está sem nada." (Marco)"Querido Jesus, o padre Mário é seu amigo ou você conhece ele só do trabalho?" (Antonio)"Querido Menino Jesus, por gentileza, mande-me um cachorrinho. Eu nunca pedi nada antes, pode conferir." Bruno)"Querido Jesus, talvez Caim e Abel não se matassem tanto se tivessem um quarto pra cada um. Com o meu irmão funciona."(Lorenzo)"Querido Jesus, no Carnaval eu vou me fantasiar de diabo, você tem alguma coisa contra?" (Michela)"Querido Jesus, eu gosto muito do padre-nosso. Você escreveu tudo de uma só vez, ou você teve que ficar apagando? Qualquer coisa que euescrevo eu tenho que refazer um monte de vezes." (Franco) "Querido Jesus, você é invisível mesmo ou é só um truque?" (Giovanni) "Querido Jesus, na minha opinião, é impossível existir um Deus melhordo que você. Bom, eu só queria que você soubesse, mas estou te dizendo isso não é porque você é Deus." (Valerio)"Querido Jesus, em vez de você fazer as pessoas morrerem e aí criar novas pessoas, por que você não fica com as que já tem?" (Marcello)"Querido Jesus, se não tivesse acontecido a extinção dos dinossauros não ia ter lugar para nós, você fez muito bem." (Maurizio) "Querido Menino Jesus, não compre os presentes na loja embaixo doprédio, a mamãe diz que eles são uns ladrões. Muito melhor no super." (Lucia)"Querido Jesus, nós estudamos na escola que Thomas Edson inventou a luz. Mas no catecismo dizem que foi você. Pra mim ele roubou a suaidéia."(Daria)

domingo, 4 de novembro de 2007

Crematório de Cérebros

Crematório de CérebrosArtigo publicado no jornal O Globo, no dia 27/10/2007Cristovam Buarque * www.cristovam.com.br
É comum o horror diante da brutalidade de dirigentes que queimam livros e prendem ou matam intelectuais como o imperador chinês Shih Huang Ti, que, 210 anos antes de Cristo, decidiu queimar todos os livros e matar todos os estudiosos do seu império. Até hoje, a Inquisição horroriza o imaginário da humanidade pelo crime de destruir livros e matar intelectuais durante a Idade Média. Em Berlim, no campus da universidade Humboldt, há um local de reverência indignada no lugar onde Hitler queimou milhares de livros.
Mas não nos horrorizamos quando os livros são impedidos de ser escritos e os jovens de se transformarem em escritores. Indignamo-nos com a queima de livros e a prisão de escritores, mas não com a incineração de cérebros como se faz no Brasil, ao negarmos educação ao povo. Pior do que queimadores de livros, somos incineradores de cérebros que escreveriam livros, se tivessem a chance de estudar. A história do Brasil é a história do impedimento de que livros sejam escritos e de que cientistas e intelectuais floresçam.
Quando os livros são queimados, alguns se salvam. Mas se eles não são escritos, não há o que salvar. Quando os escritores se salvam, eles escrevem outros livros, mas quando não aprendem a ler, queimam-se todos os livros que poderia escrever.
O Brasil é um crematório de cérebros. Ao nascer, cada ser humano traz o imenso potencial de um cérebro vivo e virgem. Como um poço de energia a ser ainda construído: pela educação. No Brasil, treze porcento dos adultos são analfabetos, apenas trinta e cinco porcento concluem o ensino médio; destes, só a metade tem uma educação básica com qualidade acima da média. Portanto, oitenta e dois porcento ficam impedidos de escrever, todos os livros que escreveriam são queimados antes de escritos. Como se o Brasil fosse um imenso crematório de inteligência.
As conseqüências são perfeitamente perceptíveis: basta olhar a cara da escola pública no presente para ver a cara do País no futuro. Apesar de nossos quase 200 milhões de cérebros, o quinto maior potencial intelectual do mundo, o Brasil continuará a ser um país periférico na produção de conhecimento. Da mesma forma como a China regrediu intelectualmente depois de Shih Huang Ti; a Alemanha, com Hitler; a Península Ibérica, com a Inquisição; o Brasil está perdendo o potencial de seus cérebros interrompidos. O resultado já é visível: ineficiência, atraso, violência, desemprego, desigualdade, tolerância com a corrupção e a contravenção. Um país dividido por um muro da desigualdade que separa pobres e ricos; e separado das nações desenvolvidas.
Durante anos, falou-se no "decolar" da economia. Achava-se que para um país ter futuro bastava educar uma elite, um pequeno conjunto de profissionais superiores a serviço da economia. Formamos uma minoria no ensino superior, escolhida depois de rejeitar a imensa maioria na educação de base, e perdermos o potencial das dezenas de milhões deixadas para trás.Ou o Brasil se educa ou fracassa; ou educamos todos ou não teremos futuro e a desigualdade continuará; ou desenvolvemos um potencial científico-tecnológico, ou ficamos para trás. Se a universidade é a fábrica do futuro, o ensino fundamental é a fábrica da universidade. Sem uma professora primária que lhe tivesse ensinado as primeiras letras e as quatro operações, Albert Einstein não teria se tornado cientista. Nossos prêmios Nobel morreram antes de aprender as quatro operações. Não podemos formar inteligências enquanto formos queimadores de cérebros. Não podemos melhorar a educação superior sem uma educação realmente universal e de qualidade para todos.
Só o pleno desenvolvimento do imenso potencial da energia intelectual dos brasileiros permitirá derrubar o muro do atraso e o muro da desigualdade. Mas isso exige que o horror que sentimos com os estrangeiros que queimavam livros e sábios, seja transferido para nós próprios, incineradores de livros que não foram escritos, de doutores que morreram analfabetos. Incineradores de cérebros.
* Professor da Universidade de Brasília, Senador pelo PDT / DF.

Ainda avaliar ?

Ainda avaliar ?

Adriana Francisca de Medeiros
Pedagoga, psicopedagoga e especialista em Educação Infantil

O advento do pós – modernismo não deixou para trás um dos principais problemas no campo da educação- a avaliação . Muito se tem debatido, mas, esta continua sendo considerada por muitos estudiosos a pedra angular da teoria pedagógica.
Durante muito tempo a avaliação foi vista como um instrumento que servia para medir os conhecimentos dos alunos e para averiguar se os objetivos dos professores tinham sido alcançados em relação ao aluno, em outras palavras, se o que professor ensinou foi aprendido pelos alunos.
Para muitos, esta forma de avaliação serviu para seletar um grupo privilegiado, o da classe dominante. Segundo Castanho (2000) A avaliação é vista como a ferramenta de que se vale a classe dominante para garantir a prioridade a seus filhos nas vagas existentes no sistema de ensino(...) (p. 160).
Os estudiosos da atualidade têm se debruçado sobre a questão , tentando promover uma revisão completa desse quadro, refletindo sobre a validade dos instrumentos pedagógicos ainda hoje utilizados oriundos do século passado.
No ensino superior, similarmente ao que acontece nos anos anteriores do ensino, as notas e conceitos são decisivos para a continuidade dos estudos, determinando para o sujeito o status de “sucesso” ou de “fracasso” acadêmico, de permanência ou de exclusão do processo escolar.
A avaliação no processo ensino – aprendizagem é um tema bastante delicado. Possui implicações pedagógicas que extrapolam os aspectos técnicos e metodológicos e atinge aspectos sociais, éticos e psicológicos importantes. Sem a clareza do significado da avaliação, professores e alunos vivenciam intuitivamente práticas avaliativas que podem tanto estimular, promover, gerar avanços e crescimento, quanto podem desestimular, frustrar, impedir esse avanço e crescimento do sujeito que aprende.
Em um pesquisa realizada por Castanho(2000) , com 127 alunos de um programa de pós- graduação, no nível de mestrado, na área de saúde, revelou dados importantíssimos para uma reflexão acerca desse tema. Os supracitados alunos foram convidados a relatarem por escrito uma experiência que os tivesse marcado, positiva ou negativamente, na qual tivessem sido avaliados, ao longo de sua vida acadêmica.
O resultado da pesquisa revelou que 56,7% dos entrevistados referiu-se a experiências com desfecho negativo, contra 23,6% positivos e 19,7% “negativas – positivas”, esta última refere-se as situações que de alguma forma teve um lado positivo. O caráter punitivo do professor foi um dos pontos mais recorrentes nos relatos, como também o conteúdo e a forma como a avaliação é aplicada.
Com as efêmeras mudanças dos tempos pós – modernos , a concepção de avaliação precisa sofrer reformulações significativas. É necessário abandonar o aspecto punitivo ou do “acerto de contas”, e procurar emergir com novos parâmetros , que busquem reajustar o processo em favor do êxito de todos os indivíduos envolvidos.



Referência bibliográfica :
CASTANHO, Sérgio; CASTANHO, Maria Eugênia L.M.(Org). O que há de novo na educação superior: do projeto pedagógico à prática transformadora. Campinas: Papirus,2000.